Descubra, neste artigo, tudo que você precisa saber para ser um doador de medula óssea
Doar medula óssea alcança e melhora a vida de inúmeras pessoas que aguardam por um doador que seja compatível para iniciar o tratamento de sua doença. Ela é fundamental para o tratamento de pacientes com leucemia, linfomas, anemias graves, imunodeficiências e outras 70 doenças relacionadas ao sistema sanguíneo e imunológico. Para muitos, o transplante é a única possibilidade de cura para o paciente. Continue lendo, descubra a importância da doação e tudo que você precisa para ser um doador.
O Ministério da Saúde possui um banco de dados sobre possíveis doadores para quem precisa de transplante de medula óssea, o Redome — Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea. Nele ficam armazenados os dados de doadores que podem ser acessados por hemocentros de todo o país. É considerado o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, com mais de 5 milhões de doadores cadastrados. Ainda assim, segundo o próprio órgão, existem, aproximadamente, 800 pacientes na fila de espera para o transplante de medula.
O que é necessário para ser um doador de medula óssea?
Para ser um doador, são necessárias algumas etapas simples. O interessado deve procurar um hemocentro com documento de identidade em mãos e assinar um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Depois de preencher uma ficha com informações pessoais, será recolhida uma pequena amostra de sangue (como em um exame laboratorial) para análise de histocompatibilidade (HLA).
Após, os dados pessoais e o tipo de HLA são incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) e, quando houver um paciente com possível compatibilidade, o doador é consultado para decidir quanto à disponibilidade e ao desejo de doar, antes mesmo de seguir com o processo de confirmação de compatibilidade. Por esse motivo, é essencial manter os dados sempre em dia.
Para seguir com o processo de doação, serão necessários outros exames com o propósito de confirmar a compatibilidade, além de uma avaliação clínica de saúde. Somente após todas essas etapas concluídas, o voluntário poderá ser considerado apto e, assim, estará pronto para realizar a doação.
As campanhas que incentivam a doação são fundamentais para que o número de pessoas inscritas seja maior, assim aumentam as chances de pacientes encontrarem um doador compatível.
Como a doação de medula óssea beneficia o tratamento de doenças?
Infelizmente, apenas 25% das famílias brasileiras podem contar com o que é considerado doador ideal. Para 75% dos pacientes, um doador alternativo precisa ser encontrado a partir do cadastro de doadores voluntários, bancos públicos de sangue, de cordão umbilical ou familiares parcialmente compatíveis.
A doação de medula óssea é indicada para pacientes que precisam do transplante para combater enfermidades que afetam diretamente as células do sangue e o sistema imunológico, principalmente aqueles com quadro de leucemia aguda.
Existem alguns tipos de linfomas que são especialmente resistentes ao tratamento convencional. Outros males menos frequentes também podem ser beneficiados por esse tipo de transplante, como as mielodisplasias, doenças do metabolismo, doenças autoimunes e alguns tipos de tumores.
Quem pode doar medula óssea?
Para se tornar um doador de medula óssea, é essencial estar no perfil indicado abaixo pelo Redome:
- ter entre 18 e 55 anos;
- estar em boa condição de saúde;
- não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue (como a causada pelo HIV, por exemplo, ou a hepatite);
- não apresentar história de doença neoplásica (câncer), hematológica ou autoimune (lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide).
O Hospital Icaraí conta com uma equipe de profissionais capacitados e infraestrutura adequada para a realização de transplantes de medula óssea. Venha nos conhecer! Estamos na Avenida Marquês do Paraná, 233, Centro – Niterói. Dúvidas ou informações, entre em contato com nossa central de atendimento: (21) 3176-5000.